quinta-feira, 31 de maio de 2007

Terminal Anormal

Frio do caçamba, eu no Terminal Bandeira, na fila pra pegar o buso e ir pra casa do meu tio. Estou lá ouvindo minha musiquinha quando o carinha da minha frente da fila olha pra mim e me diz alguma coisa obviamente incompreensivel, visto que meu player estava em uma altura considerável que me impedia de captar qualquer ruído externo.
Tiro o fone e pergunto ao cidadão:
- Acuma ?
- Que frio heim ?
Já me toquei, era um daqueles chaaatos que adoram puxar papo em filas, seja de banco, de inps, da puta, enfim, qualquer lugar onde o que você geralmente mais quer é ficar quieto no seu canto. Respondi seco, já previnido:
- Ô !
- É, a massa de ar frio que veio lá de baixo ta chegando por aqui, e graças a essa poluição maldita a gente acaba sofrendo mais ainda os efeitos causados pe.....
- Verdade !!! Cortei o cara no meio, pq a essa altura, ele já estava olhando pro cara que tava na frente dele, tipo como querendo convidar todo mundo da fila pra uma super discussão acerca dos malefícios causados pelo efeito estufa da puta que pariu. Coloquei o fone no ouvido e virei pro lado. Tá, eu fui mal-educado, e não costumo ser assim, mas vá pá porra, me deixa quieto e nem vão me notar.
Pra comprovar que tomei a atitude certa, um tempo depois o malucão começou a cantar sozinho e protagonizar visões do inferno naquele lugar que já lembra bastante a casa do capeta.
Coitado, no fim das contas deve ser mais uma vítima dessa vida maldita que acaba com a sanidade de todos nós.
Mas eu paguei meu preço, catei uma porcaria de um Terminal Santo Amaro que ao invés de ir pela Santo Amaro (!?) foi por TODOS os lugares de SP, menos onde eu precisava, e como eu estava lendo, só me dei conta disso tarde demais, e constatei que estava perdido, e fodido!
Fui chegar na casa do tio uma hora depois do previsto, depois de finalmente conhecer o tal do terminal santo amaro, onde peguei um outro buso pra desfazer essa merda toda e retomar o rumo.
Va tomá...da próxima vez dou mais atenção ao próximo doido, talvez eles é que sejam sãos.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

XÍCRA ou CULÉR?!?!?


Durante uma visita a um manicômio, Lula, como sempre muito político e
"polido", pergunta ao diretor, pausadamente:
- Meu caro Diretor, qual é o critério utilizado para definir se um
paciente está curado ou não?
- Bem, disse o Diretor, nós enchemos uma banheira de água e oferecemos uma
xícara e uma colher ao paciente, e pedimos para ele esvaziar a
banheira...
- Ahhhh... já entendi, companhêro, disse Lula... Uma pessoa normal escolhe
a "xícra", que é "mais grande" do que a "culér"...
- Não, senhor presidente, responde o diretor. Uma pessoa normal tira a
tampa do ralo...

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Panfletinho...


Negada, pq que vocês desaparecem toda vez que eu vos chamo pra comer lá ???

Beleza interior


Não preciso dizer mais nada!!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Nilma, a empregada-filósofa (e gripada)

Diazinho chuvoso, fiquei em casa até mais tarde, uma vez que estou sem guarda-chuvas, depois da proeza de perder 3 num período de 2 meses.
Hoje era dia de empregada, então fiquei lá no escritoriozinho enquanto a dita cuja limpava meu quarto. Nilma é uma jovem empregada, crente se não me engano (já ouvi ela entoando alguns hinos, e não eram de clubes de futebol) e bem caprichosa.
Pois bem que enquanto estava concentrado no computador, escuto uma estranha manifestação sonora vinda de meu quarto, que num primeiro momento me pareceu mais um nome. Fiquei em silêncio, e veio de novo: "Nietzsche !!!"
Eita porra!
- "Nietzsche !!!"
- "Nietzsche !!!"
Levantei e fui direto pro quarto, já esperando que a mulher estivesse com minha cópia de "A Genealogia da Moral" em mãos, com cara de fã incondicional babando pelo exemplar, mas quando a vi, estava é com um lenço de papel nas mãos, e ao olhar pra mim soltou mais um:
- "Nietzsche !!!"
- Desculpa, estou resfriada!

Bah! Já ouvi nego com espirro esquisito, mas essa moça aí superou a todos! Agora fico aqui imaginando os "nomes" que ela deve falar qdo peida, vomita e qq coisa do tipo.

É coidiloco.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Dinheiro não resolve tudo

Jogador de futebol, quando bem sucedido, ganha muita grana e pode ter tudo que quiser. Ou quase: inteligência não se compra com doletas.

Hoje no final de Fluminense x Brasiliense, o reporter foi entrevistar o Dimba, atacante do time de Brasilia, que hoje tá meio caído, mas já jogou uma boa bola, sendo até artilheiro do Brasileirão 2003.
Perguntado sobre o lance que originou o quarto gol dos cariocas, um pênalti meio duvidoso, Dimba não titubeou:

"O que aconteceu aqui é caso de Polícia Federal, de FMI, voltar pênalti porque torcida está gritando é brincadeira",

Tipo, eu entendo, ele quis dizer que o juiz é ladrão, mas, o que o FMI pode fazer? Liberar fundos pra comissão de arbitragem investir em cursos de matemática avançada para os árbitros ???? Será que o Dumbo, digo, Dimba, não estava querendo se referir à Polícia Federal dos Estados Unidos ? Chamem o Fucker and Sucker !

terça-feira, 8 de maio de 2007

A Sogra

A CIA resolveu recrutar um agente.

Após uma série de seleções, entrevistas, testes, escolheram três candidatos: um Francês, um Inglês e um Brasileiro.

Para a prova final, os agentes da CIA colocaram os candidatos diante de uma porta metálica e entregaram-lhes uma pistola. - Queremos ter a certeza de que vocês são capazes de seguir ordens, quaisquer que sejam as circunstâncias.

Então, dizem ao Francês:

- Atrás desta porta você vai encontrar a sua sogra sentada numa cadeira. Você terá que matá-la!
- Estão falando sério? Eu jamais mataria a minha sogra !!!
- Então você não serve, responde o agente.

Ao Inglês deram as mesmas instruções. Ele pegou a arma entrou na sala e após cinco minutos regressou com lágrimas nos olhos. - Tentei mas não posso matar a minha sogra.
- Você também não está preparado para trabalhar nesta agência. Pegue sua sogrinha e vá embora.

Chegou enfim a vez do Brasileiro. Deram-lhe as mesmas instruções. Ele entrou e então, ouviram-se tiros, um estrondo e depois outro... a seguir ouvem-se gritos, barulhos de móveis quebrando, etc.

Após alguns minutos, silêncio total. Então a porta se abre lentamente e o Brasileiro sai todo suado e diz:
- Bem que vocês podiam ter me dito que os tiros eram de festim!... Tive que matar a desgraçada a cadeirada !!!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

E se foi......


Triste fato ocorrido no final de semana.... Morreu Enéas Carneiro. Deputado federal eleito por São Paulo. Duas vezes, eu diria. Votei nele na primeira vez que foi eleito e bateu todos os recordes de votação. Um cara realmente inteligente. Tinha idéias revolucionárias. Podem não concordar com as idéias dele, mas todos têm de concordar que
ele era diferente de todos os políticos que temos hoje.

E quem é mais jovem talvez não se recorde da campanha de 1989, onde Enéas surgiu. Em 15 segundos de programa, ele tinha de falar a mesma coisa que outros tinham 15 minutos para fazê-lo. E provavelmente 15 vezes mais grana. Ele conseguiu, na ocasião, a mesma coisa que o eleito: gravou um bordão. Enquanto todos sabem que Collor "tem aquilo roxo", todos sabiam que aquele careca barbudo tinha um nome: "Meu nome é Enééééas".

Se quiserem saber mais sobre este nobre colega, acesse: http://www.camara.gov.br/Internet/Deputado/dep_Detalhe.asp?id=524140

Existe um fato curioso nesta historia toda. Hoje e
u ouvi que os nobres deputados não irão trabalhar nesta data por luto ao nobre colega. Ora... Se nem os deputados trabalham hoje, porque eu, reles mortal, deveria?
Esta seria uma grande e respeitosa homenagem ao barbudo careca revolucionário, senão pelo fato de hoje ser uma segunda-feira e, como todos neste país sabem, segunda-feira não há sessão na câmara dos deputados....

Será que o Papa vai rezar a missa de sétimo dia? Afinal de contas, a morte dele se deu ontem, domingo. Mesmo sem nenhuma menção da Globo em sua transmissão futebolística.


Um minuto de silêncio em respeito ao senhor que, com barba ou sem barba, dizia: seu nome era Enéas. Cinquenta e seis!

domingo, 6 de maio de 2007

Réptil Radical

Sempre achei Lagartixas bichos simpáticos. Ficam na dela sem te encher, e ainda dão jeito em criaturas repugnantes, como pernilongos.
E hoje testemunhei toda a perícia desse mini lagarto numa cena que me arrancou gargalhadas. Talvez não fique tão engraçado contando, mas o fato é que fui até a cozinha hoje a tarde e, constatando que minha caneca de cerveja estava suja, resolvi lavá-la. Acontece que em cima da pia havia uma caixa de pizza e ao move-la, uma serelepre lagartixinha saiu correndo desesperada rumo a beirada da pia e se atirou em direção a parede.
Rapaz, foi um lindo salto, na diagonal, duplo carpado twist metal, juro pra vocês que na hora me deu a impressão que ela ia abrir o para-quedas, mas ao invés disso, após aproximadamente meio metro de queda, ela gruda magnificamente na parede e segue sua vida.
Eu, que nunca tinha visto lagartixa voar, contemplei a cena como se estivesse assistindo o National Geographic.

É coidiloco mesmo.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Instinto...


Instinto, uma coisa que não dá pra mudar...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Eita!!!!

H= Homem

M=Mulher


H -(Entra em casa)
M - Oi!
H - Oi!
M - Trabalhou muito?
H - Sim.
M - Tá cansado?
H - Um pouco.
M - Toma um banho!
H - Vou sim... preciso....... (Banho.)
M - Ué... vai sair?
H - Vou dar uma volta.
M - Sozinho?
H - É... sozinho.
M - Vai aonde?
H - Por aí.
M - Sozinho?
H - É.
M - Certeza?
H - Sim.
M - Quer que eu vá com você?
H - Não... pode deixar... prefiro ir sozinho.
M - Vai sozinho andar pela cidade?
H- É.
M - De carro?
H - Sim.
M - Tem gasolina?
H - Sim... coloquei.
M - Vai demorar?
H - Não... coisa de uma hora.
M - Vai a algum lugar específico?
H - Não... só rodar por aí.
M - Não prefere ir a pé?
H - Não... vou de carro.
M - Traz um sorvete pra mim!
H - Trago... que sabor?
M - Manga.
H - Ok... na volta eu passo e compro.
M - Na volta?
H - Sim... senão derrete.
M - Passa lá, compra e deixa aqui.
H - Não... melhor não! Na volta... é rápido!
M - Ahhhhh!
H - Quando eu voltar eu tomo com você!
M - Mas você não gosta de manga!
H - Eu compro outro... de outro sabor.
M - Aí fica caro... traz de cupuaçu!
H - Eu não gosto também.
M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
H - Ok! Beijo... volto logo...
M - Ei!
H - O que?
M - Chocolate não... Flocos...
H - Não gosto de flocos!
M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
H - Foi o que sugeri desde o começo!
M - Você está sendo irônico?
H - Não... tô não! Vou indo.
M - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
H - Querida! Eu volto logo... depois.
M - Depois não... quero agora!
H - Tá bom! (Beijo.)
M - Vai com o seu ou com o meu carro?
H - Com o meu.
M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não!
H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
M - Tá precisando?
H - Não sei... vou ver qua ndo sair!
M - Demora não!
H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
M - Ei!
H - Que foi agora?
M - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
H - Calma... estou tentando sair e não consigo!
M - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
H - O que quer dizer?
M - Nada... nada não!
H - Vem cá... acha que estou te traindo?
M - Não... claro que não... mas sabe como é?
H - Como é o quê?
M - Homens!
H - Generalizando ou falando de mim?
M - Generalizando.
H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso!
M - Tá bom... então vai.
H - Vou.
M - Ei!
H - Que foi, cacete?
M - Leva o celular, estúpido!
H - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
H - Não... pode deixar...
M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso!
H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
M - Eu também!
M - Posso futricar no seu celular?
H - Prá quê?
M - Sei lá! Joguinho!
H - Você quer meu celular prá jogar?
M - É.
H - Tem certeza?
M - Sim.
H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!
M - Não sei mexer naquela lata velha!
H - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
M - É?
H - É.
M - Então onde está?
H - O quê?
M - O que deveria estar no celular mas não está...
H - Como!?
M - Nada! Esquece!
H - Tá nervosa?
M - Não... tô não...
H - Então vou!
M - Ei!
H - Que ééééééé?
M - Não quero mais sorvete não!
H - Ah é?
M - É!
H - Então eu também não vou sair mais não!
M - Ah é?
H - É.
M - Oba! Vai ficar comigo?
H - Não vou não... cansei... vou dormir!
M - Prefere dormir do que ficar comigo?
H - Não... vou dormir, só isso!
M - Está nervoso?
H - Claro, p*rr*!!!
M - Por que você não vai dar uma volta para espairecer?

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